sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Mercado e Congresso

  Esse é o tipo de texto que vão me chamar de bolsonarista.
  Como sempre, vou apenas me ater aos argumentos.

  A mídia tem divulgado um dado esperado, mas que nem por isso deixa de ser alarmante no sentido de precisarmos fazer alguma coisa.
  A fome aumentou e muito no país.
  Falam em 20 milhões de pessoas.

  Tem outro termo que leio muito; é pra lá de subjetivo onde cabe qualquer numero, já li matérias falando de metade da população, mais de 100 milhões de pessoas...

 Insegurança Alimentar: Termo utilizado quando uma pessoa não tem acesso regular e permanente de alimentos em quantidade e qualidade suficiente para sua sobrevivência.

 

  Sei lá.
  Se a pessoa não come o suficiente para sobreviver ... morre.
  Qual é a quantidade e qualidade ideal de alimentos?
  "Cientificamente" precisamos consumir em média cerca de 2 mil calorias por dia.
   Quem já fez regime sabe que isso é bem pouco em termos de alimento.
  E qualidade da comida?
  Quantos de nós troca "macarrão" por "aveia".
  Carne de frango por carne de soja.
  Açúcar por mel.
  
   Logo, "insegurança alimentar" a parte; vamos "aceitar" para essa meditação que 40 milhões de brasileiros estejam com bastante dificuldade de se alimentar, o que fazer?


 😒 “Para conter o aumento da fome no Brasil é preciso a retomada imediata do auxílio emergencial, com valor suficiente para que a ajuda ao sustento das famílias seja efetiva.”


 (Renato Maluf, especialista em segurança alimentar e coordenador da Rede  PENSSAN)

 

 

  Oras, oras, temos um Sherlock Holmes...😊
  Quem poderia pensar uma coisa genial dessa!?




 O Congresso nos seus intermináveis debates não chegou a nenhum consenso sobre reforma tributária ou administrativa que dê para socorrer essas pessoas em um remanejamento de verbas.

  Tá, o Presidente (Poder Executivo) não tem nem partido para ajudar.
  Com isso a articulação política para aprovar qualquer coisa fica difícil.
 
   Mas a situação dos famintos é também responsabilidade dos Deputados e Senadores (Poder Legislativo.)
  Os líderes dos partidos deveriam se sensibilizar com a situação de boa parte da população e apresentar uma alternativa de consenso.
  Eles simplesmente inviabilizam qualquer proposta do Governo e não apresentam nada no lugar.
  Querem que os famintos  se fo... "explodam"!?
  Claro que não tenho como apoiar um negócio desse.

  Quem está pensando só e tão somente em eleições?
  O Governo que está indo contra o poderoso e subjetivo "Mercado" para socorrer a população ou o Congresso que prefere simplesmente ignorar o problema e deixar cerca de 40 milhões a mingua!?

  E o que falar do "Mercado".
  Vamos considerar que sejam: investidores estrangeiros + grandes empresas + Bancos.

  Não sejamos ingênuos.
  O "Mercado" tem muito poder no Congresso, financia muita gente.
  Se essa "elite financeira" tem uma fórmula de consenso que agrade a todos ... porque não "estimula" seus congressistas a apoia-la!?

  Eu saio em defesa de Paulo Guedes sim.
  Alguma coisa tem que ser feita para diminuir a fome no Brasil.
  Se Mercado e Congresso colaborassem, chegaríamos a um consenso satisfatório.

  Mas não, Congresso e Mercado só olham para o próprio umbigo.

  Nós enquanto povo temos que olhar para "barriga" dos que estão mais "vulneráveis".
  (Outra palavra da moda.)

  Estamos com a mente fixa no Presidente querendo o culpar por tudo de ruim, parece até que ele criou em laboratório  o Covid e o lançou no Mundo.

  Longe de mim aliviar as responsabilidade do Executivo.
  Essa meditação é um pedido:

  Não aliviem as responsabilidades do Congresso e do "Mercado".

  Essa lógica entra em sua mente?




   




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Um comentário:

NIHIL METILENE disse...

Li o texto.

O "president"o" é responsável pelo espalhamento da doença.
Me dá repulsa só de pensar nisso; apesar dele ter sido amparado por milhares de cúmplices.

Mas esse caso "à parte", o mais importante que quero dizer é que insegurança alimentar é quando numa família; as pessoas só podem fazer normalmente uma das três refeições diárias.
É quando essas pessoas não tem certeza do quanto vão comer no dia seguinte.

Campinas, não faz muito tempo, foi uma cidade do "interior".
Pergunte à geração mais velha daí e àqueles que vieram de outros Estados pobres.
Muitos passaram por isso antigamente.